Órgão também realiza fiscalizações regulares supermercados para verificar a comercialização de produtos impróprios, com embalagens violadas ou fora da validade, além da questão dos preços.
O presidente do Instituto de Defesa do Consumidor do Amazonas (Procon), Jalil Fraxe, informou que cerca de 50 postos serão fiscalizados em Manaus, nesta quinta-feira (4), para verificação de aumentos abusivos.
“Estamos na rua notificando postos para fazermos a análise se os postos estão cumprindo os reajustes da Petrobrás, tendo que provar que esses reajustes são feitos da forma correta, ou se estão se aproveitando da situação para aumentar o preço de forma que seja de lucro e não reajuste”, disse Fraxe.
De acordo com o presidente do órgão, o preço da gasolina tem refletido no preço do frete e consequentemente, no custo de todos os outros produtos.
Preço de alimentos
O órgão também está realizando fiscalizações regulares supermercados. Os fiscais verificam a comercialização de produtos impróprios, com embalagens violadas ou fora da validade, além da questão dos preços.
Em 2020, de acordo com Fraxe, houve uma inflação da cesta básica de 16%, sendo que alimentos como arroz acumularam altas de 70% e o óleo de cozinha teve aumento de 103%.
“Em 2021 também está subindo. É nítido para a população, não só em relação à questão do quanto ela tem pago e tem visto esse impacto na sua renda familiar no final do mês, mas também pelas mídias. As mídias estão divulgando muito a questão do combustível e do supermercado, da cesta básica. Um é reflexo do outro”, afirmou.
Denúncias
Neste período, os servidores do Procon-AM, que estão em regime de teletrabalho, realizam atendimentos somente pelo site http://www.procon.am.gov.br e pelos e-mails institucionais fiscalizacaoprocon@procon.am.gov.br (denúncias) e duvidasprocon@procon.am.gov.br (reclamações e dúvidas).
Os consumidores também podem entrar em contato por meio do 3215-4015, em funcionamento das 8h às 17h.
As reclamações registradas por e-mail devem ser acompanhadas de cópias dos documentos pessoais do consumidor, de comprovante de residência e de todo e qualquer documento que esteja relacionado à reclamação, como prints, cupom fiscal, fatura contestada, contrato celebrado entre as partes e afins.
Fiscais verificam condições e preços de alimentos — Foto: Divulgação/Procon-AM