
A Justiça do Amazonas negou o pedido de prisão preventiva da médica Juliana Brasil Santos e da técnica de enfermagem Raiza Bentes Praia, investigadas pela morte de Benício Freitas, de seis anos, morto no dia 23 de novembro após receber doses de adrenalina na veia, no Hospital Santa Júlia, em Manaus.
Segundo o juiz de direito titular da 1.ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus, Fábio Olintho de Souza, a prisão preventiva só deve ser decretada quando a necessidade for inquestionável e nenhuma outra medida cautelar seja suficiente.Play Video
Para o magistrado, o afastamento da médica e da técnica em enfermagem de suas funções e do trato hospitalar com pacientes para neutralizar os riscos. De acordo com o juiz, permitir que as investigadas continuassem exercendo a profissão constituiria um risco inaceitável à saúde pública.
As duas investigadas também foram proibidas de sair da Região Metropolitana de Manaus sem autorização do judiciário, além disso, elas devem manter uma distância de pelo menos 200 metros da família da vítima e testemunhas.
Caso as medidas não sejam cumpridas, a Justiça poderá decretar a prisão preventiva de Juliana ou Raiza.
Relembre o caso
Conforme apuração do caso, o menino chegou ao hospital com um quadro de tosse seca e febre, que seria diagnosticado como laringite. No entanto, ele acabou recebendo uma dose de 9 miligramas de adrelina direto na veia quando, na verdade, deveria ter recebido uma dose menor e apenas por inalação.
As imagens registram a passagem de Benício com a mãe no consultório médico, e logo na sequência, a ida até a enfermaria, onde a medicação foi ministrada de forma errada. Antes, contudo, a criança aparece estável no colo do pai, aguardando atendimento.

FONTE: Por CNN




































