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Alcolumbre cria GT para regulamentar mineração em terras indígenas

Grupo de trabalho será composto por 11 senadores, coordenados por Tereza Cristina (PP-MS)

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Presidente do Senado Federal, senador Davi Alcolumbre (União-AP) • Andressa Anholete/Agência Senado

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), criou um grupo de trabalho (GT) na última terça-feira (22) que terá como objetivo de desenvolver um projeto de lei para regulamentação da lavra de recursos minerais em terras indígenas.

De acordo com Alcolumbre, a finalidade será oferecer ao país uma proposta “responsável” e não contaminada por “posturas ideológicas excessivas”.

“Também não queremos uma iniciativa que paralise a inclusão social dos povos que vivem nessas terras e que desejam um futuro com melhores condições. Nosso compromisso é com um texto responsável, que concilie desenvolvimento com respeito aos direitos das comunidades tradicionais”, afirmou o presidente do Senado.

Segundo ele, “o desenvolvimento, com sustentabilidade ambiental, é o caminho a ser perseguido”.

“Tenho certeza de que o texto a ser entregue pelo grupo de trabalho não será contaminado por posturas ideológicas excessivas”, acrescentou.

Coordenado pela senadora Tereza Cristina (PP-MS), outros 11 senadores integram o grupo de trabalho. O prazo para a entrega da proposta legislativa é de 180 dias.

Veja a lista de senadores que vão compor o grupo de trabalho:

  • Tereza Cristina (PP-MS)
  • Plínio Valério (PSDB-AM)
  • Mecias de Jesus (Republicanos-RR)
  • Eduardo Braga (MDB-AM)
  • Zequinha Marinho (Podemos-PA)
  • Marcos Rogério (PL-RO)
  • Rogério Carvalho (PT-SE)
  • Efraim Filho (União-PB)
  • Weverton (PDT-MA)
  • Rodrigo Pacheco (PSD-MG)
  • Cid Gomes (PSB-CE)
  • Discussão no STF

A questão da mineração em terras indígenas também foi alvo de discussão no Supremo Tribunal Federal (STF) neste ano.

Em fevereiro, o ministro Gilmar Mendes apresentou uma minuta para discussão em audiência de conciliação sobre o marco temporal que liberava a mineração nesses locais.

No mês seguinte, o magistrado determinou que o assunto fosse excluído dos debates da comissão que busca acordo sobre a Lei do Marco Temporal.

Na ocasião, o auxiliar do ministro, juiz Diego Veras, afirmou que seria aberta uma nova comissão para discutir o tema.

Segundo o Senado, a Constituição determina que a competência para legislar sobre o tema é do Congresso Nacional.

FONTE: Por CNN

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