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‘Nenhuma Bíblia é vista’, diz Moraes ao exibir imagens de vandalismo de 8 de janeiro

Ministro deu a declaração ao votar para tornar réus Bolsonaro e mais 7 por tentativa de golpe. Fala rebate narrativa repetida pelo ex-presidente de que vândalos são pessoas de idade e religiosas, que estão presas injustamente.

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FOTO: Reprodução- Alexandre de Moraes

Bolsonaro e os sete aliados serão processados e terá início a chamada fase da “instrução”, com a coleta de provas e a tomada de depoimentos de testemunhas.

Só após essa fase é que o “núcleo crucial” terá suas condutas julgadas pelos magistrados, que podem condenar ou absolver Bolsonaro e os sete aliados.

Voto de Moraes
Alexandre de Moraes exibe vídeo com imagens do 8 de janeiro de 2023. — Foto: Antonio Augusto/STF
Alexandre de Moraes exibe vídeo com imagens do 8 de janeiro de 2023. — Foto: Antonio Augusto/STF

Por ser relator, Alexandre de Moraes foi o primeiro a votar no julgamento. Ele defendeu o recebimento da denúncia contra os oito investigados e destacou que:

  • Há descrição satisfatória da organização criminosa, com divisão de tarefas e hierarquia;
  • Bolsonaro liderou uma estrutura que usou mentiras sobre o sistema eleitoral para instigar o golpe;
  • O grupo agiu de forma coordenada até janeiro de 2023, buscando abalar o Estado Democrático de Direito;
  • “Não houve um domingo no parque”, disse Moraes, ao exibir vídeos da invasão aos Três Poderes no 8 de Janeiro;
  • Afirmou que, mesmo após a derrota nas urnas, Bolsonaro mandou que os militares publicassem notas técnicas para manter seus apoiadores nos quartéis;
  • Disse que o então presidente “manuseava e discutiu a minuta do golpe”;
  • E destacou: “Até a máfia poupa familiares. A organização criminosa em questão não teve esse pudor.”

“A organização criminosa seguiu todos os passos necessários para depor o governo legitimamente eleito. Objetivo que, buscado com todo o empenho e realizações de atos concretos, não se concretizou por circunstâncias que as atividades dos denunciados não conseguiram superar: a resistência dos comandantes do Exército e da Aeronáutica às medidas de exceção”, afirmou o relator.

FONTE: Por G1

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