O cantor Agnaldo Rayol morreu, nesta segunda-feira (4), aos 86 anos, após sofrer uma queda em casa. Ele deixou dezenas de álbuns de estúdio e participações em novelas e programas de televisão.
O carioca foi levado ao Hospital HSanp, localizado no bairro de Santana, onde ele morava. O artista estava acompanhado de um cuidador da família. Ele estava lúcido quando o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado. De acordo com a assessoria de imprensa do artista, a ambulância demorou a chegar.
Agnaldo Rayol nasceu no Rio de Janeiro e começou sua carreira cedo. Aos cinco anos, ele estreava como cantor da Rádio Nacional; aos dez, veio o primeiro papel no cinema, em “Também Somos Irmãos”.
Foi somente em 1956, após voltar de Natal e esperar dois anos para que sua voz estabilizasse após as mudanças hormonais da adolescência, que sua trajetória deslanchou. Ele assinou com a Rádio Tupi e com a gravadora Copacabana e nos anos seguintes, participou de programas músicas e lançou seu primeiro disco.
Na televisão, Rayol apresentou programas próprios e brilhou como galã de novelas da Record TV na década de 1970, como “A Última Testemunha”, “As Pupilas do Senhor Reitor”, “Os Deuses Estão Mortos” e “Sol Amarelo”. No cinema, alguns de seus principais trabalhos foram nos filmes “Agnaldo, Perigo à Vista” e “A Moreninha”.
Apesar do extenso currículo, cantor se notabilizou mesmo por suas interpretações de canções religiosas, como “Ave Maria”, e românticas. No segundo grupo destacam-se, sobretudo, as músicas em italiano que integraram a trilha sonora de novelas como “O Rei do Gado” e “Terra Nostra”.
Em nota, a assessoria de imprensa do cantor destacou a trajetória de Rayol:
“Agnaldo Rayol deixa um legado inestimável para a música brasileira, com uma carreira que atravessou décadas e tocou os corações de milhões de fãs. A família agradece as manifestações de carinho e apoio. Informações sobre o velório e cerimônia de despedida serão divulgadas em breve”, diz o comunicado.
FONTE: Por CNN
