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Imagens inéditas feitas por aeronave da FAB revelam dragas de garimpo ilegal em trecho do Rio Japurá no AM

Foram identificadas seis novas dragas durante o monitoramento por sensores termais do caça da Força Aérea Brasileira (FAB). Estruturas estavam em operação ou escondidas em meio à imensidão amazônica.

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Dragas e materiais usados pelos garimpeiros estavam escondidos em meio a Floresta Amazônica — Foto: Divulgação/Comando Conjunto Apoena

Dragas usadas para o garimpo ilegal foram detectadas por uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) em um trecho do Rio Japurá, no interior do Amazonas. As imagens inéditas, obtidas com exclusividade pela Rede Amazônica, foram captadas na segunda-feira (26) durante a Operação Ágata 2025

Na ação desta segunda-feira, foram identificadas seis novas dragas durante o monitoramento por sensores termais do caça da FAB. Após a identificação das estruturas, agentes do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e da Polícia Federal (PF) destruíram as dragas.

Durante a operação, os militares identificaram pessoas fugido de uma das dragas. Os agentes acreditam que os suspeitos foram alertados com o barulho do helicóptero. Ninguém foi preso.

Com isso, sobe para 16 o número de dragas que foram destruídas no estado entre sexta-feira (23) e segunda-feira (26), como parte da operação capitaneada pelo Exército, Marinha FAB. As estruturas estavam em operação ou escondidas em meio à imensidão amazônica, no Rio Japurá, informou o Comando Conjunto Apoena.

Devido ao mau tempo, a operação prevista para esta terça-feira (27) foi adiada para a próxima quarta-feira (28), conforme o planejamento. O comando da operação relatou que já foram identificadas 80 dragas na região de onde está ocorrendo a ação de fiscalização e combate.

Dias anteriores

Na sexta-feira (23), uma draga e rebocadores utilizados pelos garimpeiros foram destruídos no entorno da Estação Ecológica Juami-Japurá, no município de Japurá, interior do estado.

No sábado (24), uma grande estrutura irregular foi localizada no Rio Puruê, nas proximidades do Paraná do Cunha. No local, equipes encontraram uma draga, um empurrador e uma balsa abastecida com combustível, além de armamento irregular e cerca de 1,154 kg de mercúrio — substância altamente tóxica usada no processo de extração de ouro.

Todo o material foi apreendido e os equipamentos inutilizados, conforme os protocolos legais. A ação contou com o apoio de agentes do IcMBio e da Polícia Federal que estão embarcados nos meios fluviais da Marinha do Brasil (MD) e do Exército Brasileiro (EB).

As localidades exatas das demais dragas destruídas não foi divulgada.

Segundo apuração da Rede Amazônica, os responsáveis pelas dragas foram identificados pelos militares e estariam fugindo para a Colômbia.

A Operação Ágata tem o objetivo de combater crimes transfronteiriços e ambientais, além de intensificar a presença do Estado Brasileiro na faixa de fronteira.

Apreensão de drogas

Militares que atuam na operação conjunta também apreenderam mais de 400 kg de drogas na noite de sexta-feira (23).

De acordo com o Exército, a apreensão ocorreu após denúncia anônima de tráfico de drogas. Uma equipe de militares de Operações Especiais entrou em ação realizando diligências nos rios e suas margens e localizou nove sacos com aproximadamente 400kg de drogas, que serão entregues à Polícia Federal.

Os suspeitos conseguiram fugir por uma região de igapó.

Drogas foram apreendidas durante Operação Ágata, no interior do Amazonas. — Foto: Divulgação/Comando Conjunto Apoena
Drogas foram apreendidas durante Operação Ágata, no interior do Amazonas. — Foto: Divulgação/Comando Conjunto Apoena

FONTE: Por G1 AM




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